Suicídio em meias palavras
Nó atado para os medos.
Desata a insegurança e a incerteza,
de que o fim justifica os meios.
Meios errados para um fim certo
Comum acharmos que podemos dominar
Coisas como o infinito e o eterno.
O fim de uma era de defeitos,
de gente que não soube o que falar.
Conte-nos uma mentira, para todos os efeitos,
quando a verdade sumir e não houver onde buscar.
No limite da compreensão e aceitamento.
No princípio da razão, deixada ao alento:
Inspire o ar, expila o medo.
Que seja o fim de meias palavras,
que seja o fim dos falsos erros.
Recomendo para esse poema: Primeiros Erros- Capital Inicial
Maria Letícia Nolasco é aluna do CAOP e escreve mensalmente neste espaço.
Confira outros textos da autora no link: Coluna da Maria Letícia.