Memórias Póstumas de Brás Cubas – Patryk da Silva Rosa
Aluno: Patryk Marques da Silva Rosa
Livro: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Autor: Machado de Assis
Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994.
Série/Turma: 8ª série/EF82
Prof.: Cláudia Leal Keller Borges
Disciplina: Língua Portuguesa
Objetivo:Contar a história de Brás Cubas por meio de um poema.
Ilustração da mineira Marilda Castanha.
Poema
"Memórias" têm como narrador
O próprio defunto-autor
Ele conta a história com liberdade
Livre e descompromissado com a sociedade.
A história foi narrada por Brás Cubas
Que morreu de pneumonia,
Tentando compor um medicamento
Para curar sua melancolia.
Brás era uma criança normal,
Mas não deixava de ser atentado,
Fazia várias travessuras,
E era chamado de menino-diabo.
Dava nó até no vento,
Não deixava nada escapar
Foi ele que descobriu
A “moita” que fazia a empregada/escrava gritar.
Na sua adolescência
Conheceu uma prostituta,
Que roubou seu coração
Seu pai malvado o levou para bem longe daquele sertão.
Brás foi estudar na Europa
Em uma universidade
E ao receber seu diploma
Sentiu a liberdade e a responsabilidade.
Ao passear por Veneza,
Recebeu uma carta urgente,
Do seu pai que dizia
Venha logo para cá, sua mãe estava muito doente.
E então Brás conhece a Eugênia
Um fruto de trás da moita
Mesmo sabendo disso
Apaixonou-se pela moça,
Voltando a passear em Veneza
Recebe a notícia “incandescente”,
Com Brás ajoelhado na cama,
Sua mãe morre na sua frente.
Após a morte da sua mãe,
Isolou-se por 7 dias
Não queria falar com ninguém
Nem mesmo com a família.
Seu pai logo deu um jeito
Com a notícia investir,
Arrumou um casamento
E um cargo de deputado.
Casaria com Virgília,
Um amor inesperado,
Pois antes de conhecê-la
Já tinha se apaixonado.
Ao estar com Virgília,
Chega à criatura Lobo Neves
Arrebentando Brás Cubas
Que perdeu seu cargo e sua mulher.
O pai de Brás ficou muito agoniado,
Virgília foi embora
Virou Marquesa,
E quando voltou
Brás se alucinou com sua beleza.
Brás então se entravou com Virgília,
Que voltaram a se encontrar
Em uma casa
Onde chifravam Lobo Neves lá.
Até no dia que Virgília
Sentiu-se angustiada
E pediu Brás para se afastar dela,
Ele então ficou desapontado com ela.
E no desapontar da vida,
Viu um velho amigo do colégio
Quincas Borba que virara mendigo
Conversaram e Brás ficara sem seu relógio.
Passara alguns meses,
Quincas ficara rico
Mandou-lhe uma carta
Devolvendo o que tinha roubado
E agradecendo-o por não tê-lo denunciado.
Passaram-se alguns dias
A escrava da família morreu
Eugênia se esmoreceu
E de Brás Cubas se escondeu
Nessa história ela desapareceu.
Depois de tanta gente morta
Não parou por aí
Morreu Lobo Neves
E Virgilia coitada: lamenta a morte, e não para por aí.
Pouco tempo depois
Seu amigo Quincas Borba
Veio a falecer
Jurando e repetindo que
A dor era uma ilusão
Oh! Quincas Borba
Deixou-me na solidão.
Entre a morte de Quincas Borba
Uma doença Brás Cubas apanhou
Morreu entre um emplasto
E sem o seu amor.
Não foi ministro
Não foi califa
Nem também deputado
Não teve filho
E um livro foi criado
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”
Oh! Livro arretado!
Patryk Marques da Silva Rosa