Jovens Literatos
Tenho orgulho de poder dizer que novas gerações de leitores aparecem com mais frequência do que antigamente. Para ser sincero, eu mesmo tenho procurado novos escritores para me encantar com a literatura, de preferência brasileiros, já que o meu foco literário sempre foram livros internacionais. De qualquer jeito, se procurarmos na internet sobre literatura brasileira veremos páginas e mais páginas de diversos escritores, o que muito me orgulha dizer. Acontece que aqui, no nosso país, a literatura nunca foi considerada uma profissão de verdade. Claro que conheço os grandes escritores brasileiros de antigamente como Monteiro Lobato, que praticamente recriou a literatura infantil do jeito que nunca vimos, com suas fantásticas histórias sobre O Sítio do Pica-Pau Amarelo, ou Cecília Meireles, uma das maiores representantes da poesia brasileira. O que quero dizer aqui é que antes era necessário exercer outra atividade para ganhar a vida, mas hoje muitos escritores vivem somente da literatura.
É fácil observar como alguns escritores não são mais tão influenciados pelos problemas atuais do Brasil em que vivemos. No tempo da ditadura militar, muitos deles escreviam sobre a política, desigualdade social e ideologia, mas os jovens escritores de hoje que estão se destacando na literatura chegaram no final da ditadura em 1980. No entanto, alguns críticos ainda defendem a ideia que alguns livros, embora não tratem explicitamente de ideologia, tratam das questões do cotidiano urbano ou dos papéis sociais da mulher.
A verdade é que, felizmente, os escritores brasileiros estão cada vez mais familiarizados com a literatura madura, portanto são capazes de falar sobre qualquer tema, tornando a literatura brasileira mais ativa no mundo globalizado. Que os escritores garantam o seu lugar de direito no mercado literário. E eu, com certeza, serei um dos leitores que estarão em busca de suas obras.
Giordano Devêza é aluno do 8º ano e escreve mensalmente neste espaço.