Dois mundos...uma escola. 3º capítulo: O Ataque.
Eu e a Gabi começamos a nos guiar pelo mapa que estava cheio de desenhos: uma pirâmide, um hotel e uma caveira no lugar do X, achamos isso estranho, mas mesmo assim prosseguimos com nosso caminho até chegarmos a uma pirâmide enorme que estava tampando o caminho.
- Gabi! Olha o tamanho disso!
- Eu estou vendo! Mais que coisa gigantesca!
- Desculpa Gabi, mas eu não entro aí dentro!
- Então, você nunca mais vai comer o cachorro-quente da terra!
- Gabi, você acha que EU vou me aventurar numa pirâmide enorme amaldiçoada e assustadora por causa de um cachorro-quente?
- É... Sim?
- Pois você está corretíssima!
- Duhhh...
- Vamos nos aventurar nessa pirâmide! E seremos heróis! Podemos até fazer um filme! Gabriel e Gabi na pirâmide perdida!
- Ei! Por que o seu nome vem primeiro?
- Porque eu que tive a ideia oras!
- Tá bom, tá bom...
Eu e a Gabi entramos bem devagarinho na pirâmide enorme e quando entramos lá dentro vimos um...
- Labirinto!? Sério? Ah não! Eu sou horrível em labirintos! E olha o tamanho desse! Como a gente vai poder encontrar a saída!? Iremos ficar perdidos aqui!
- Não se preocupa, Gabri! Quando eu estava explorando...
- NÓS estávamos explorando, né? – Corto a fala dela –
- Não! Só estava eu mesma. Bem, continuando, quando EU estava explorando a escola, achei algumas pulseiras incandescente dos alunos e peguei para mim, então nós podemos colocar essas pulseiras no lugar onde passarmos para saber se já passamos por ali uma vez, entendeu?
- Ah tá! Que boa ideia! Então, vamos?
- Vamos!
E, então, lá estávamos nós, eu e Gabi, Gabi e eu, andando serelepes e felizes pelo labirinto até que começamos a ouvir alguns sons estranhos, de coisas caindo, gritos e outros sons sinistros:
- Err... Gabi, tô com medo!
- Eu também! Que barulhos são esses? Coisas caindo, gritos... – Gabi foi interrompida por um barulho estranho.
POW!!!
- Gabi! Você ouviu isso! Pelo amor de Deus! Sou muito novo para morrer! Se for para matar, mate a Gabi!
- Eu?!
- Sim! Foi você que meteu a gente nisso! Você que me lembrou do cachorro-quente!
- Ai, ai...
De repente se ouve um barulho de socos, como se alguém estivesse matando o outro. Eu e Gabi morrendo de curiosidade fomos seguir o som, quando vimos dois zumbis aterrorizantes se batendo um contra o outro
- Gabi! Pai do céu! O que é isso?
- EU NÃO SEI!!
Depois que a Gabi gritou, os dois zumbis ouviram pararam de brigar e começaram e vim atrás de nós
- Gabi, o que você fez?! Atraiu os zumbis para nós!
- Me desculpa, ó-pessoa-perfeita!
Nós dois saímos correndo até que chegamos num lugar, dentro do labirinto, sem nenhum tipo de saída para escaparmos dos zumbis. E eles estavam bem atrás de nós! E eu que não sabia que zumbi corria!
- E agora, Gabi?! E agora? Estamos ferrados!
Eu e Gabi arredamos para trás encostando no muro do labirinto quando, de repente, abriu uma passagem secreta:
- Gabi, o que foi isso?
- Não sei! Mais será a nossa escapatória, VEM! – Diz ela pulando na passagem secreta –
- Ai, meu pai do céu! Vamo que vamo!
Eu também pulo na passagem secreta que dá para um tobogã e fomos deslizando até chegar num lugar cheio de tesouros antigos.
- Uhuu! Estamos ricos! Estamos ricos! – pulo de felicidade.
- Gabriel! Não toca em nada! Nunca viu os filmes? Esses tesouros têm uma armadilha, ele vai te prender ou irá despertar do sono uma grande múmia!
- Que nada, Gabi! Relaxa... não vai acontecer nada, filme e ficção, olha – Falo tocando em um objeto – não aconteceu nada, viu?
- Não até agora, né? – afirma ela.
De repente o chão começa a tremer e um enorme santuário começa a surgir do chão. Quando o santuário termina de surgir, sai um Deus múmia, com os olhos vermelhos, olhando fixamente para o objeto que eu peguei.
- Ahaaa! Eu falei, eu falei! Ali a múmia ó! Se eu estivesse com meu telefone, postaria uma foto no face! – diz a Gabi.
-Gabi! Esta não é a hora, olha ali!
Digo isso enquanto a múmia pega um cetro com uma pedra brilhante e começa a sair correndo atrás da gente:
- Ai meu Deus! Tudo que eu queria era uma espada na minha mãozinha!
Logo após falar isso uma espada de ferro aparece em minhas mãos e digo:
- Incrível! Gabi, eu pensei numa espada nas minhas mãos e ela apareceu!
- Então se eu pensar em um chicote... – apareceu um chicote nas mãos da Gabi.
- Gabi, eu já sei! Já que esse é o mundo do pensamento, se pensarmos em alguma coisa isso vai acontecer!
- Então, eu quero sair daqui! Vaiiii!! – mas essa tentativa não resulta em nada.
- Gabi, eu acho que ela só faz aparecer objetos! E não algum tipo de teletransporte!
- Sim, agora vamos matar essa múmia!
- Sim, morto! Você irá morrer! Ou melhor viver! Ah! Deixa pra lá!
Eu e Gabi pegamos nossas armas e partimos para a múmia. Gabi dá uma chicotada nela, a múmia cai no chão, se levanta rapidamente e, então, ela pega o cetro e faz tudo começar a tremer:
- Gabi, o chão está tremendo!
-Sim, mas tem uma coisa a mais! A pirâmide está caindo! Vamos embora! Vem rápido! A saída está ali, olha! – diz ela, apontando para o final da passagem secreta.
- Gabi, mas e a múmia?!
- Deixa ela para lá, meu filho! Vamos embora!
- Está bem!
Eu e ela saímos correndo no templo, mas a múmia pulou na nossa frente e tentou falar:
- Vocês... só ...só passam por cima... do... MEU CADÁVER!
- Sai daqui, senhora múmia!! – grito fincando a minha espada em seu peito!
- Muito bem, Gabri!
- Por quê? Por que eu matei o morto!
- Hahaha, sim! Agora vamos embora antes que esse teto caia em cima da gente!
- Sim, vamos embora, pois não quero virar um amassadinho de Gabriel!
E nós dois saímos correndo em direção à saída e dessa vez conseguimos sair mesmo dessa maldita pirâmide!
- Gabi, olha! – afirmo apontando para a pirâmide – ela está desmoronando!
- Saímos de lá bem a tempo!
- Sim, que sorte!
- Sim! Vocês saíram! – diz o Herobrine.
- O quê?! Vai ser assim? Vamos te derrotar já, já! Estava tão divertido! - afirmou Gabi.
- Se for por mim, você já era!
- Uhum! Nada disso! Vocês nunca irão me achar com esse mapa! Me dê ele, AGORA!
- Nunca! – eu e Gabi falamos ao mesmo tempo.
- Então, será à força!
- Gabi CUIDADO!
De repente, Herobrine estica o braço e a Gabi começa a voar.
- Me larga, me larga!
- Não se preocupe! Não quero você, quero o mapa. Me dê!
- Nunca!
- Então, está bem.
Ele deixa Gabi cair no chão tirando o mapa de seu bolso.
- GABI!
- Não se preocupe! Ela vai ficar bem! Eu prometo. Agora tome! Esse é o mapa correto, quero uma luta justa no final.
- Seu psicopata!
- Só estou te ajudando, agora preciso ir.
De repente, uma névoa surgiu cobrindo o corpo do Herobrine por completo. Passa alguns segundos e o Herobrine sumiu na névoa.
- GABI! GABI! VOCÊ ESTÁ BEM?! ME RESPONDE, POR FAVOR! – começo a chorar achando que ela está morta até que...
- Cho... cof... chorando por mim?! ... Ai ...cof... que meigo!
- Hahaha, só você para me fazer rir numa hora dessas!
- Não se preocupe, o nenê, eu não morri não!
- Bom Gabi, está anoitecendo! Vamos dormir, amanhã pensamos nisso!
- Está bem! – afirma ela com sono – está na hora de dormir mesmo!
Vou fazer uma fogueira e um abrigo para passarmos essa noite.
- Gabi! Fique aqui enquanto vou buscar madeira para fogueira, está bem?
- Sim! Só tome cuidado com o bicho-papão!
- Hahaha, engraçadinha!
Então parto a caminho da mata para procurar madeira seca para fazer a fogueira até que ouço um barulho:
- Gabi?! Gabi é você? Não estou brincando!
De repente aparece uma figura escura com olhos brancos brilhantes na minha frente e começa a falar:
- VOCE ESTÁ SOB O MEU CONTROLE, você está sob...
De repente, antes mesmo desse cara terminar de falar a frase, eu apago e fico parecendo um fantoche sendo totalmente controlado pelo Herobrine. Começo a voltar para o acampamento e vou em direção a Gabi.
- Oi, Gabri! Já voltou? Foi rápido, hem? Nem demorou!
E começo a correr atrás da Gabi como se eu quisesse matá-la.
- Gabri?! O que você está fazendo?! – diz Gabi, com medo – Paraaaa!
De repente quando encosto na Gabi, desmaio no chão sem motivo algum. Passaram-se algumas horas e acordo:
- Não... na. Cof ... NAOOO!! – eu grito.
- Gabri?! Gabri, você está bem?
- Cadê? Cadê ele!? Ele vai nos matar! ELE VAI – digo já meio paranoico.
- O que foi, Gabri? Está tudo bem, olha!
- Gabi, quando eu estava na floresta ele apareceu! E falou algumas palavras esquisitas e, desde então, não me lembro de nada!
- Ele devia estar te controlando para você me matar, só que alguma coisa deu errado, pois quando você se encostou em mim, você caiu no chão...
- Ainda bem que não foi nada além disso, deixa eu me levantar e.... Aiii! Minha perna tá doendo!
- É que quando estava trazendo você para cá, você tentou reagir e bateu contra uma pedra. Então, não se esforce, senão não irá melhorar!
- Mas como você vai fazer?!
- Eu dou um jeito! Agora deita aí e vai descansar!
- Está bem! Mas qualquer coisa me chame, tá?
- Tá bom!
Terceiro capítulo do livro "Dois mundos...uma escola."
Gabriel Lima Rodrigues cursa, atualmente, o 6º ano na Escola Major Raimundo Felicíssimo e escreve regularmente neste espaço.
Veja os outros capítulos na coluna do Gabriel.