Dicionário de Ideias e afins: Como usar e links dos dicionários online.
Sites para Dicionário de Ideias Afins Online:
Neste artigo, você conhecerá dicas de sites para dicionário de ideias afins. O dicionário é ideal para quem deseja pesquisar em uma lista de palavras sinônimas. Também pode ser recomendado para quem deseja aumentar o vocabulário, redigir textos, fazer trabalhos ou mesmo para aumentar o próprio conhecimento. Também terá abaixo, além dos links, uma explicação sobre como utilizar esse dicionário.
Um dicionário de ideias afins, também conhecido como analógico, ou ainda thesaurus é um dicionário que reúne palavras que tenham uma semelhança entre si, também conhecidas como palavras análogas, ou seja, são semelhantes umas com as outras.
Se você está em busca da melhor palavra ou precisa fazer uma pesquisa, conheça abaixo alguns bons serviços disponíveis na Internet que podem lhe ajudar.
Links:
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Dicionário de Semântica/ Dicionário de Ideias
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Pequeno dicionário de ideias afins
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Thesaurus da Língua Portuguesa
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Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

O que é o Dicionário de Ideias e Afins
O Dicionário de ideias e afins difere de outros dicionários que você conhece e consulta normalmente. Para explicar esse dicionário, é importante observar as características de outros existentes.
- dicionários de definição;
- dicionário de sinônimos;
- dicionário etimológico;
- dicionário analógico (de ideias e afins).
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Antenor Nascentes, Dicionário de Sinônimos. |
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Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico |
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Reprodução de tabela do Dicionário de idéias e afins |
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Reprodução de tabelas do Dicionário de idéias e afins |
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Marina é linda.
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Reprodução de tabela do Dicionário de idéias e afins |
Depoimento:
"Desde muito cedo, as ideias borbulhavam, pulavam e rodopiavam constantemente na minha cabeça. Cada cena do meu cotidiano tomava formas grandiosas e fabulosas, tornando-se longas histórias. Gostava particularmente dos detalhes, das pequenas coisas (isso rendeu-me certo perfeccionismo resultante das incansáveis buscas por minuciosidade e acurácia nos meus trabalhos, além da péssima mania de contar em 20 minutos uma história que aconteceu em dois e, por isso, não conseguir escrever postagens pequenas).
Isso era tão intenso que às vezes pensava que ia explodir. Para isso não acontecer, precisava extravasar de alguma forma e então, primeiro, comecei a desenhar: criar histórias em quadrinhos, personagens e até plantas de casas (até hoje sou fascinada por aquelas que vem em jornal; também costumava passar horas olhando as revistas de arquitetura - talvez fosse mais uma vez os detalhes que me deixavam hipnotizada). Logo ganhei papel carbono usado (alguém aí lembra?), folhas de rascunho e muitos lápis de cor e gizes de cera. Meus pais achavam que eu seria arquiteta.
Depois, comecei a ler e, por fim, a escrever (escrevia tanto que agora achavam que eu seria escritora ou jornalista). A partir daí, eu estava entre o sorver e o absorver: não queria só ouvir o que diziam os outros autores, também queria contar minhas percepções do mundo. E não queria repetir suas ideias; para ser autêntica, precisava usar minhas próprias palavras ou pelo menos palavras sinônimas às que eles usavam. Mas, como aos 12 ou 13 anos, nosso vocabulário é vasto, mas não requintado, isso era especialmente difícil. Foi quando caiu em minhas mãos o manual "Redação - Curso Básico", de Hermínio Sargentim.
Com esse manual, aprendi técnicas maravilhosas para minha idade e mesmo ambições. Treinava-as e copiava-as incansavelmente, de forma a absorvê-las por completo. Estava fascinada. Mas, o que realmente me deixou extasiada foi o Dicionário de idéias e afins, parte integrante do material de redação. É claro que os livros também ajudaram-me bastante na ampliação e amadurecimento do meu vocabulário, mas esse Dicionário foi realmente uma mão-na-roda. Também conhecido como dicionário analógico, por agrupar palavras que possuem entre si uma analogia, semelhança, o Dicionário proporcionou-me um leque de possibilidades com todos os seus antônimos e sinônimos e expressões.
Por exemplo, quando não conseguia pensar em uma palavra melhor para amor, ou mesmo para evitar sua repetição, o Dicionário dava-me a possibilidade de dizer que amor também era carinho, calor, paixão, Cupido, ninho, dois corações num só e outros substantivos relacionados. E se eu quisesse um verbo que passasse a mesma ideia de amor ou suas ações, eu poderia usar despertar paixão, queimar-se nos olhos, cultuar, amar com delírio, entre outros. Por fim, poderia dizer que esse amor era ardente, conjugal, filial, materno, platônico, entre muitas outras formas de adjetivá-lo.
Assim, o Dicionário ajudou-me a escrever boas redações, pequenos livros, letras de música, poesia e roteiro de teatro, tendo recebido prêmios na escola por isso. Se não me falha a memória, cheguei mesmo a escrever uma carta (sempre fui de escrever cartas) para o autor, agradecendo e parabenizando pelo ótimo trabalho. Nunca recebi resposta. Vamos acreditar que foi porque enviei à editora na época, do Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas (IBEP). De todo modo, é acreditando na sua eficácia que, mais de dez anos depois, continuo a usá-lo e resolvi indicá-lo.
Uma versão atualizada - que não conheço - está disponível em várias livrarias com o nome Pequeno dicionário de ideias afins, também de Sargentim."
Fonte: https://ecos-da-traducao.blogspot.com.br/2012/01/dica-da-semana-dicionario-de-ideias-e.html